sexta-feira, 6 de junho de 2025

SOZINHO NA RUA !

 


Estou sentado rua sozinho,

Vendo as pessoas seguindo seus caminhos,

Pra lá e pra cá, ninguém vê, mas as vezes corre uma lágrima no cantinho,

Mas hoje eu sei que nunca estou sozinho.

Deus está comigo,

Nunca pague o mal com o mal.

Mesmo doendo sigo lutando,

Mesmo em silêncio sigo orando,

Eu não tenho medo de morrer e não penso mais em me se suicidar.

Hoje eu quero viver e uma família formar,

Sei que muitas lágrimas ainda vou derrubar,

Mas não vou deixar de procurar.

domingo, 30 de março de 2025

LÁGRIMAS DE LEMBRANÇAS !

 


A lembrança do seu sorriso é o motivo das minhas lágrimas.

O meu coração está em lástima.

Seu abraço e seus beijos ficaram nas minhas lembranças.

No momento, estou sem esperanças.

Se curar sozinho deveria ser uma opção, e não uma obrigação!

Volte e cure o meu coração.

Estou vivendo em uma vida sem cores, sem emoção.

 

Noites em insônia, acordado eu vivo a sonhar.

Muitas lembranças eu gostaria de apagar.

Eu também tenho o direito de amar.

Va e tente se encontrar.

Mas depois me encontre em frente ao mar.

Deixe eu te amar.

Deixa eu de você cuidar.

 


quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

**O Dilema do BPC: A Busca por Dignidade e Independência**

Atualmente, o limite de renda familiar para se qualificar ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) é de um quarto do salário mínimo, equivalente a R$ 353,50. O BPC, que tem o valor de um salário mínimo (R$ 1.412 em 2024), é um programa fundamental para cerca de 4,7 milhões de cidadãos que dependem desse suporte para sobreviver. Apesar disso, muitas pessoas sentem que as regras atuais do BPC impõem limites significativos à sua autonomia e dignidade. 

 "A minha mãe pode me ajudar com o dinheiro dela, mas eu não quero o dinheiro dela, eu quero o meu próprio dinheiro, eu quero me sustentar e não ser sustentado." Essa declaração reflete o desejo de muitos beneficiários do BPC de conquistar independência financeira e realizar seus sonhos sem depender da ajuda de familiares. A busca por dignidade passa pela capacidade de gerir as próprias finanças, adquirir bens e investir no futuro. 

 O sentimento de frustração é intensificado pela impossibilidade de acessar serviços financeiros básicos. "Como que eu vou ser alguém? Se eu não posso ter um cartão de crédito, comprar as coisas que eu preciso, as coisas que eu sonho em ter, eu não posso fazer uma compra e passar o meu CPF, eu não posso investir em nada mesmo que investindo pouco, eu não posso ter um carrinho de tapioca no meu nome. Onde fica a minha dignidade? Como eu posso me sentir alguém assim?" Essas questões são um grito de desespero por oportunidades de crescimento e participação plena na sociedade. 

 A realidade é que muitos se sentem desumanizados por um sistema que, em vez de promover a inclusão, parece perpetuar a dependência. "Isso chega a ser desumano, meritocracia não existe pra mim, porque eu quero melhorar de vida, mas perante as leis do governo eu não tenho direito." A meritocracia, conceito que prega que o esforço e o mérito pessoal deveriam ser suficientes para o sucesso, parece distante para aqueles que, por questões estruturais, não têm acesso às mesmas oportunidades. 

 O desejo de separação entre as finanas pessoais e as familiares também é uma questão central. "O que eu tenho a ver com a minha mãe? Ela é uma pessoa, eu sou outra." A autonomia financeira é vista como um passo crucial para a construção de uma identidade própria e o sentimento de dignidade. 

 Além disso, a busca por um emprego muitas vezes se torna uma armadilha. "Se eu for atrás de um emprego, vou ter que entrar pela cota, depois alguém vai ter que me levar e buscar, certamente vou ter que pagar alguém pra fazer isso, eu pagar não, a minha mãe, porque assim que eu arrumar um emprego o meu benefício vai ser cortado." Essa situação reflete a necessidade de reformular as políticas públicas para que elas incentivem a inserção no mercado de trabalho sem penalizar quem tenta se emancipar. 

 A indignação também se dirige à percepção de injustiça no sistema de distribuição de benefícios. "Sabe quem vai continuar com o benefício? São aquelas pessoas que não querem nada com nada, que ficam no bar bebendo, enquanto eu tenho o sonho de ter uma família, o sonho de ser mais do que um simples cadeirante." A generalização aqui expressa aponta para a necessidade de uma análise mais justa e criteriosa sobre quem realmente precisa e merece o benefício. 

 Em suma, as regras atuais do BPC precisam ser revisadas para que promovam mais do que a mera sobrevivência. Elas precisam abrir caminho para que cada beneficiário possa alcançar a independência financeira e realizar seus sonhos, garantindo não apenas a subsistência, mas também a dignidade e a inclusão plena na sociedade.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Andressa Urach e a Polêmica do Filme Adulto com Cadeirante: Inclusão ou Estratégia?



Recentemente, Andressa Urach voltou a causar alvoroço nas redes sociais ao expressar o desejo de gravar um filme adulto com um cadeirante. A declaração gerou uma onda de debates sobre inclusão, exploração e os limites do entretenimento. O tema levantou reflexões importantes, especialmente quando analisado sob as lentes da representatividade e do preconceito.

Contexto da Polêmica

Andressa Urach, conhecida por sua trajetória polêmica, suas mudanças de vida e por revisitar sua carreira no entretenimento adulto, afirmou que gostaria de trazer uma abordagem inclusiva para o mercado de filmes adultos. Segundo ela, seu interesse em trabalhar com um cadeirante seria uma forma de combater estigmas e mostrar que a sexualidade é universal, independente de condições físicas.

Por outro lado, críticos argumentaram que essa iniciativa pode ser interpretada como oportunismo ou exploração de um tema sensível para atrair atenção e lucro. Muitos questionaram: a inclusão nesse contexto é genuína ou apenas uma estratégia de marketing?

A Sexualidade de Pessoas com Deficiência

A declaração de Urach trouxe à tona um assunto frequentemente negligenciado: a sexualidade de pessoas com deficiência. Apesar de avanços na discussão, muitas pessoas com deficiência ainda enfrentam preconceitos que os tornam invisíveis em questões que envolvem intimidade e desejo.
O interesse em colocar esse tema em destaque é válido, mas a forma como é feito pode reforçar ou combater estereótipos. Iniciativas genuínas promovem a empatia, enquanto abordagens sensacionalistas podem perpetuar a fetichização.

Representatividade no Entretenimento Adulto

Filmes adultos ainda carregam um peso cultural significativo, pois moldam a percepção de muitos sobre sexualidade. Nesse contexto, trazer um cadeirante como protagonista pode ser um passo importante para a representatividade, desde que seja tratado com respeito. Contudo, é essencial separar o que é inclusão autêntica do que pode ser exploração de minorias.

O Papel da Sociedade no Debate

A reação à proposta de Urach expõe como a sociedade ainda lida com desconforto ao discutir a sexualidade de pessoas com deficiência. A polêmica, embora controversa, abre espaço para um diálogo mais amplo sobre o tema. Afinal, por que a ideia de um cadeirante em um filme adulto causa tanto alvoroço? Isso reflete um preconceito implícito de que pessoas com deficiência não são vistas como seres sexuais?



Conclusão

A proposta de Andressa Urach é, sem dúvida, polêmica, mas serve para destacar questões fundamentais sobre inclusão, sexualidade e exploração no mercado de entretenimento. Independentemente das intenções por trás da declaração, o debate que surgiu é uma oportunidade de refletir sobre os preconceitos e limitações que ainda existem.
Iniciativas que promovam a representatividade precisam ser conduzidas com responsabilidade e respeito, para que, de fato, tragam avanços e não reforcem estigmas.

O que você acha sobre essa polêmica? Inclusão ou estratégia? Deixe sua opinião nos comentários!

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